Mangaba
Nome científico: Hancornia speciosa
Família: Apocynaceae
Outros nomes populares: mangabeira, mangabeira-do-cerrado, mangabeira-do-norte.
Distribuição Geográfica
A mangabeira, frutífera nativa do Brasil, é encontrada desde os tabuleiros costeiros e baixadas litorâneas do Nordeste, onde é mais abundante, até as áreas sob cerrado do Centro-Oeste, Norte e Sudeste.
Características
é uma árvore nativa de porte médio, com altura variando de 4 a 7 m, podendo chegar até 15 m, crescimento lento, copa ampla, às vezes mais ramificada que alta. O tronco é geralmente único, tortuoso ou reto, com 0,2 a 0,3 m de diâmetro. Suas folhas geralmente, são simples, opostas, uniformemente espaçadas, grossas, elípticas, oblongo ou elíptico-lanceoladas nas duas extremidades, possuindo de 3,5 a 10,0 cm de comprimento e 1,5 a 5,0 cm de largura, com presença ou ausência de pelos. As flores são inflorescência composta de duas a quatro ou até cinco flores hermafroditas em forma de campânula, ocasionalmente flores isoladas, branca e posteriormente rósea ou amarela, tubulosa e perfumada. Os frutos do tipo baga é elipsoidal ou arredondado de 2,5 a 6,0 cm, podendo ocorrer vários tamanhos na mesma planta, exocarpo amarelo com manchas ou estrias avermelhadas, polpa de sabor bastante suave, doce, carnoso-viscosa, ácida, contendo geralmente de duas a 15 ou até 30 sementes chatas de 7 a 8 mm de diâmetro, castanho-claras e rugosas. As sementes são discóides, achatadas e de coloração castanho-claro.
Uso
Além da utilização dos frutos para o consumo, existem relatos de comunidades ditas tradicionais sobre o uso de partes da mangabeira para fins medicinais, o que pode despertar, a médio e longo prazo, a atenção da indústria farmacêutica.
Curiosidade
Do tronco da mangabeira extrai-se o látex, que pode substituir o látex da seringueira, mas com qualidade inferior.